Servem para rastreio, avaliação e monitorização de doença respiratória bem como para avaliar resposta a introdução de terapêuticas.
Todos os exames são realizados em ambiente seguro e confortável, com tecnologia avançada, permitindo resultados reprodutíveis e confiáveis. Estes exames são essenciais ao estudo de patologia respiratória como a asma, DPOC, patologia intersticial e restritiva e também para avaliação dos efeitos da exposição ocupacional ou ambiental.
Estuda os fluxos e débitos brônquicos (VEMS e DEM), em expiração forçada. Informa se há obstrução à passagem das correntes aéreas através dos brônquios ou se há restrição (limitação) ao aumento do volume pulmonar.
Procedimento:
O exame é realizado com o paciente sentado e a respirar para dentro de um tubo (aberto), com uma mola
no nariz. A manobra a realizar consiste em encher o peito de ar ao máximo, depois soprar o ar de forma
muito rápida e aguentar o sopro durante alguns segundos, e no fim, inspirar novamente ao máximo. A
manobra é repetida, no mínimo, 3 vezes.
Estuda as resistências à passagem das correntes de ar nos brônquios (fluxos) e avalia o volume residual. É realizada dentro de uma cabine, onde o utente está sentado numa cadeira e realiza diversas manobras respiratórias através de um bocal.
Estuda a capacidade do ar “atravessar” a barreira alvéolo - capilar pulmonar (DLCO). Verifica a
eficiência dos pulmões na troca de gases, isto é, para levar oxigênio para o sangue e remover dele o
dióxido de carbono.
É um exame simples, não invasivo, que consiste em respirar algumas vezes de forma não forçada através
de um bocal, conectado a um aparelho.
Avalia a variação do diâmetro dos brônquios (labilidade brônquica), por espirometria, antes e após
inalação de broncodilatadores.
Após a realização da espirometria simples, é administrada medicação inalada. Depois de aguardar entre
15 a 30 minutos pelo efeito da mesma é repetida novamente a espirometria simples, para verificar se há
alguma variação.
Avalia a variação do diâmetro dos brônquios (labilidade brônquica), por espirometria, antes e após
realização de esforço físico.
É efetuada num ergómetro, consistindo num esforço de 6 a 8 minutos com uma avaliação por espirometria
prévia e por espirometrias seriadas posteriores após o fim do exercício.
Sendo a respiração complexa, o seu estudo não é simples, devendo adequar-se às diversas situações clinicas (hábitos tabágicos, exposição inalatória ambiental, profissional ou doméstica, patologia bronco pulmonar prévia, sintomas dominantes) e objetivos pretendidos (“check-up”, caracterização fisiopatológica, diagnóstico, avaliação terapêutica e capacidade de esforço).
O desenvolvimento do estudo não tem regra fixa. É frequentemente no decorrer do exame, tendo em conta a situação clínica e os objetivos pretendidos, que melhor se definem as vertentes, os parâmetros e os testes a executar.
A respiração visa a oxigenação das células e tecidos, não só em repouso mas também em esforço. O seu estudo é indispensável para avaliar a situação basal e a capacidade de exercício ou esforço, em situações extremas (desporto) ou de doença, que reduzam ou interfiram com as diversas fases da respiração (patologia pulmonar, brônquica, sono, cardíaca, neurológica).
Em indivíduos sem diagnóstico de doença respiratória nas seguintes situações:
Em indivíduos com diagnóstico de doença respiratória nas seguintes situações:
Os resultados são enviados por correio ou pode vir levantar o exame. O prazo para a entrega de relatório é em média de uma semana.